quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Sadismo também é divino

Algumas pessoas nascem para ser estrela. Algumas nascem para o ridículo, outras para o anonimato. Talvez eu não me encaixe em um ou em outro. Não sou intelectual. Também não sou artista ou poeta. Mas não sou à-toa. Ao nascer, fiz um acordo com os deuses e, em troca da apuração dos sentidos, adquiri esta forma humana, ridícula, incapaz. É como ver o não visto. Falar em silêncio. O próprio silêncio.
Será melhor conhecer a verdade mesmo sem a capacidade de ação, ou viver cego, futilimente humano? Eu não passo de uma piada divina.

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