terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

A caveira dos suicidas, o coelho dos puros. É a morada do santo cristão o coração da Deusa pagã. A morte do dia, a vida dos sonhos. Um grande queijo aos olhos de ratos cegos, ou um sorriso, convite à viagem dos esquizofrênicos. É a amante dos poetas; aos poetas, o anseio.
Faról dos navegantes, rumo aos viajantes. Confidente dos desejos. A fuga do medo em uma janela ao além?
Com a cor e a doçura do mel que carrega o encanto das flores sob o orvalho diamante. Amarelo-Sol em sua irmã Lua, em memória ao tempo dos deuses, em seu resplendor divinal. Amarelo amargo como o creme que respinga dos olhos de um cão ferido. Os olhos ferem a alma do homem, e é no espelho dos céus que se retrata a dor daqueles que sofrem e calam.

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